voyage cambio automatico 2015

VW Voyage 1.6 automático é uma boa compra? Conheça os atributos do sedã veterano

Após ficar anos longe do mercado, a Volkswagen decidiu relançar o Voyage em 2008. Na época, ele foi apresentado quase que ao mesmo tempo que a quinta geração do Gol. Desde então, o carro passou por mudanças estéticas simples e ganhou novos equipamentos tecnológicos. Além disso, passou a contar com uma nova opção de câmbio.

VW Voyage 1.6 automático

Além do motor 1.0, o carro é comercializado com a motorização 1.6 MSI. Com esse conjunto mecânico, você poderá escolher entre duas opções de transmissão : a manual de cinco velocidades e a automática de seis velocidades (com trocas manuais). E é sobre a última que iremos falar aqui.

Seu motor é capaz de produzir uma potência máxima de 110 cv (gasolina) e 120 cv  (etanol) a 5.750 rpm. O torque máximo é de 16,8 kgfm (etanol) e 15,8 kgfm (gasolina) a 3.850 rpm.

De acordo com a VW, o carro é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 10,8 segundos (gasolina) e 10,2 (etanol). Sua velocidade máxima é de 184 km/h (gasolina) e 190 km/h (etanol).

Seu porta-malas  de 480 litros ainda continua bastante competitivo. Ele possui mais espaço que sedans mais modernos, como por exemplo, o Chevrolet Onix Plus e o Hyundai HB20S.

Preço e itens de série

O preço pode surpreender muita gente. Com essas configurações, o Volkswagen Voyage 1.6 MSI automático está custando a partir de R$ 78.000. Ele vem de série com ABS, dois airbags, ar condicionado, banco do motorista com ajuste de altura, direção hidráulica, limpador do para-brisa com temporizador. revestimentos dos bancos em tecido, e suporte para celular.

Caso você queira alguns mimos, terá que desembolsar mais dinheiro. O pacote “Urban Completo” (R$ 6.430) traz consigo computador de bordo com I-System, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, sensor de estacionamento traseiro, vidros elétricos dianteiros e traseiros e volante multifuncional.

Outro item bastante desejado também está incluso no pacote. Estamos falando do sistema Composition Touch. Nele, o condutor (ou os passageiros) podem conectar seus smartphones por meio do Android Auto ou Apple CarPlay.

O carro faz parte do programa Revisões Planejadas Volkswagen. Nele, o consumidor paga as três primeiras revisões (12 meses ou 10.000 km) de uma só vez, podendo até mesmo incluir o valor no financiamento do veículo. No caso do Voyage 1.6, o preço cobrado é de R$ 1.519.

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Bom Negócio

Volkswagen voyage 2015: 10 fatos sobre o sedan compacto.

Modelo cola na imagem de robustez do irmão Gol para ser uma opção interessante entre os carros usados

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Os sedans já tiveram seus dias de glória. Eram vistos com um certo status, mesmo no segmento de compactos. Até mesmo o Volkswagen Voyage, que nesta segunda e última geração chegou meio atrasado, mas continua a se valer da fama de robustez da marca alemã e da sua "base", o Gol.

Porém, os sedans perderam essa importância e espaço para os SUVs com o passar do tempo. O próprio Voyage é uma das vítimas dessa mudança, pois já está com sua morte decretada para este ano.

Mesmo assim, o Volkswagen Voyage tem um nome respeitado no segmento. Além disso, é visto no mercado de usados como um carro de fácil manutenção e boa liquidez. E se não oferece o status de outrora, acaba por ser uma alternativa para quem precisa de um carro para trabalhar ou com porta-malas maior. Confira agora 10 fatos sobre o modelo.

Em 2015, o VRUM testou o Volkswagen Voyage Evidence. Confira o teste!

https://youtu.be/0ovemeoAexY

1 – A geração do sedan compacto que demorou a chegar

A segunda geração do Volkswagen Voyage chegou em 2008, junto com a terceira geração do Gol. Pois é, o carro ficou fora de linha por 12 anos, pois alguém da VW, depois do lançamento do Gol Bolinha, em 1994, achou que era melhor importar o Polo Classic do que aplicar as mudanças da linha de compactos no sedã.

A marca alemã acabou sem um representante na categoria por mais de uma década. Pior, viu Fiat e General Motors venderem aos montes modelos como Siena, Prisma e Classic.

2 - E chegou atrasado e com conceito defasado

Enfim, o Volkswagen Voyage retornou em 2008, mas já com um conceito defasado de sedan compacto. Modelos como Renault Logan, Nissan Versa e Chevrolet Cobalt já tinham aderido à estratégia de ter porte de médio e preço de carro pequeno, ao contrário do modelo da VW.

3 – Como é o espaço e o conforto no Volkswagen Voyage

E espaço acaba não sendo o forte do Volkswgen Voyage. Com 2,46 metros de comprimento, o sedan tem espaço diminuto no banco traseiro. Em compensação, o porta-malas de 480 litros até faz uma diferença e compete com boa parte dos rivais.

O acerto mais firme da carroceria e suspensão da VW pode não agradar a todos, mas é o que agrega essa imagem de resistência. No mais, o Volkswagen Voyage segue a lógica da concorrência, com acabamento simples e versões de acabamento bastante racionais – e com custo/benefício bom quando carro usado, como veremos a seguir.

4 - Desempenho é ponto forte do sedan compacto

O Voyage agrada no que a VW faz de melhor: conjunto mecânico. Mesmo os velhos motores da família EA 111 entregam boa força e valentia na cidade. Especialmente o 1.6 8V com 104cv com etanol no tanque e 101cv de potência com gasolina.

O propulsor tem força em baixos giros, com 15,6kgfm/15,4kgfm disponíveis a 2.500rpm. E ainda tem como aliado o câmbio manual de cinco marchas com primeiras marchas muito bem escalonadas, alavanca de curso curto e engates justos.

Tem também outras opções a se considerar dentro da gama Volkswagen Voyage. Para quem vai rodar mais na cidade e privilegia consumo, o 1.0 quatro cilindros de 76cv (e)/72cv (g) é uma opção. Nos últimos tempos, esse propulsor foi substituído pelo moderno e ainda mais eficiente tricilíndrico de 84cv (e)/77cv (g).

5 – Um bom ano do modelo foi...

Em 2015, o Volkswagen Voyage já tinha passado pela primeira reestilização, três anos antes. Além disso, a gama do sedan passou a adotar novas versões (Trendline, Comfortline e Highline) e novos equipamentos. Também passou a usar na versão topo de linha o motor 1.6 16V da linha EA211, do qual falaremos mais adiante.

6 – Qual é a boa versão do Volkswagen Voyage?

Indicamos justamente o Volkswagen Voyage 2015 na configuração Comfortline 1.6 8V. Ela vem com airbag duplo frontal e freios com ABS e EBD, que já eram obrigatórios na época. Além disso, é equipada com ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, alarme, rodas de liga leve, ajuste de altura do banco do motorista e som com CD Player, Bluetooth e USB.

No mercado de usados, os preços da configuração oscilam entre R$ 45 mil e R$ 51 mil. E foi em 2015 que a VW passou a oferecer pacotes estéticos opcionais para a linha Voyage. O kit Fun, por exemplo, agrega bancos com acabamento diferenciado e o nome da versão nos encostos, pedaleiras esportivas, volante revestido de couro e adesivos na carroceria.

7 – Tem a opção do Volkswagen Voyage automático também

Já quem quer conforto, vai ter de pesquisar. Como dito, em 2015 a VW passou a disponibilizar o 1.6 16V de 120cv (e)/110cv (g) na versão mais completa do Volkswagen Voyage. Em 2018, o sedan ganhou a opção de câmbio automático de seis marchas, sempre em conjunto com esse motor da família EA211.

Como essa versão vendia pouco, é mais difícil de achar no mercado de seminovos. Exemplares ano 2019 têm preços entre R$ 60 mil e R$ 65 mil nos principais sites de compra e venda de veículos.

8 - Série Seleção e outras mudanças no sedan compacto

Patrocinadora da CBF, a VW relançou a série limitada Seleção que tinha estreado no Gol e replicou no Voyage em 2013, no embalo da Copa das Confederações daquele ano. Na carroceria, o Volkswagen Voyage trazia emblemas da confederação, ícones nas cores verde e amarelo, faixa escura com o nome da edição limitada e o número 10 igual ao da camisa do time na época.

Faróis com duplo refletor e máscara escurecida, antena no teto, luz no porta-malas, maçanetas pintadas na cor do veículo e grade na cor preto Ninja completavam o visual externo. Na cabine, detalhes em amarelo, porta-objetos com o símbolo da CBF e bancos com revestimento que remete a uma bola.

Em 2016, o Volkswagen Voyage passou pela sua segunda e última reestilização, adotando padrão mais horizontal da grade dianteira e faróis maiores e com cortes mais definidos. Ao longo do tempo, foi tendo a família enxugada. Nos últimos dois anos, tinha só três versões de acabamento, mas, desde 2021, só é vendido em única opção com motor 1.0 três-cilindros.

9 – Como são os preços da manutenção do Volkswagen Voyage?

O Volkswagen Voyage segue a mesma lógica do Gol no que diz respeito à conservação. Tem manutenção simples e não é um carro caro para ficar “no jeito”. As peças também não são caras. Confira alguns preços dos componentes referentes ao Voyage 1.6 8V ano 2015:

• Jogo com quatro pastilhas do freio dianteiro: de R$ 80 a R$ 160
• Jogo com quatro velas de ignição: de R$ 95 a R$ 120
• Bomba de combustível: de R$ 190 a R$ 300
• Kit troca de óleo quatro litros de 5W40 e filtro: de R$ 280 a R$ 330
• Jogo com dois amortecedores traseiros: de R$ 300 a R$ 450
• Farol dianteiro: de R$ 150 a R$ 330
• Para-choque traseiro: de R$ 580 a R$ 1 mil

10 – Quais são os principais problemas do sedan compacto?

O sedan compacto tem problemas bastante pontuais e alguns comuns ao Gol. Nos Volkswagen Voyage 2015 com motor 1.6 8V são comuns os defeitos relacionados à bobina de ignição. Também são frequentes as queixas quanto a vazamentos do fluido da direção hidráulica. Fique atento também a estalos na suspensão.

Esta geração do Voyage teve diversos recalls:

• substituição do airbag do passageiro em modelos fabricados entre novembro de 2015 e fevereiro de 2016
• troca do airbag do motorista para sedans montados entre fevereiro de 2016 e setembro de 2017
• troca do alternador de modelos produzidos entre março de 2016 e janeiro de 2017
• substituição das porcas do pivô para unidades fabricadas entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018
• reparo no fecho do cinto de segurança em modelos fabricados entre maio e junho de 2018
• troca da polia do motor de carros feitos entre abril e julho de 2021

Confira os vídeos do VRUM nos canais do YouTube e no Dailymotion : lançamentos, testes e dicas

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GOL E VOYAGE COM CÂMBIO AUTOMÁTICO

Pela primeira vez Gol e Voyage são dotados de câmbio automático epicíclico, o chamado “automático convencional”. Já existiu automático, mas robotizado monoembreagem, o I-Motion.

O lançamento foi hoje na Fábrica do Gol e do Voyage, em Taubaté, interior de São Paulo.

O câmbio aplicado é o consagrado Aisin, no caso o AQ 160-6F  de seis marchas (AQ de automatischequer , automático transversal em alemão). A Aisin é uma fabricante de câmbios japonesa e pertence ao Grupo Toyota; o câmbio é importado do Japão.

Desse modo, a Volkswagen vem atender aos anseios de boa parte do mercado que não quer mais três pedais nem nesses dois modelos compactos, ambos em sua 5ª geração, lançados, respectivamente, em junho e setembro de de 2008.

A segunda boa notícia é o novo câmbio ser casado com o motor 1,6-l 16v duplo-comando que parecia estar no ostracismo na gama VW,  o EA211 de 110/120, que até à chegada do Polo em setembro do ano passado e no Virtus em janeiro deste ano estava aplicado na Saveiro Cross apenas. Vale lembrar que no Polo e no Virtus esse mesmo motor desenvolve 3 cv menos  com álcool mas mantém a mesma potência com gasolina

Mas há uma terceira boa notícia, os preços: Gol, R$ 54.580 e Voyage, R$ 59.990, diferença relativamente pequena para o Gol 1,6 de motor “antigo”, o EA111 de 101/104 cv com câmbio manual de cinco marchas, R$ 3.450, e para o Voyage de mesmo trem motriz, R$ 3.170.

Há o pacote opcional único Urban completo, de R$ 3.000 para os dois modelos de câmbio automático e dois kits multimídia, o interatividade Composition Touch (R$ 2.000) e o interatividade Discover Media (R$ 2.100).  A lista de equipamentos de série e opcionais ao final, em seguida à ficha técnica, permite saber, com precisão, o que vem de série e o conteúdo desses opcionais.

Com o pacote Urban e o pacote multimídia mais caro  Gol e o Voyage com câmbio automático ficam R$ 5.100 mais caros. Falta nesse total o preço das cores, ainda indisponível, mas deve ficar em torno de R$ para a duas cores metálicas.

Agradável de usar

É normal uma geração com tanto tempo de mercado, 10 anos no caso do Gol e do Voyage, ir sendo aprimorada para chegar a um alto e nítido nível de excelência. Acho que todos nós já vimos isso acontecer com outras marcas, e teria que ser igual no Voyage que dirigi. O carro deixa transparecer precisão em tudo, até mesmo na “velha” direção com assistência hidráulica, firme em velocidade mais alta e razoavelmente leve em manobras.

Junte-se este fato a um motor de arquitetura moderna, elástico e ao mesmo tempo girador, acoplado a uma caixa automática de excelente reputação, e o resultado só pode ser bom, ou muito bom.

Emblema que estreia no Voyage

Faróis de duas parábolas opcionais

O câmbio tem modos D e S, selecionáveis pela alavanca seletora. No modo S, como é normal, modifica-se o mapa de trocas ascendentes de marcha, que passam a ocorrer em rotação mais alta, e o mapa do acelerador, que fica mais rápido, influenciando até no kickdown, o movimento rápido do pedal para provocar redução da marcha ao se precisar de mais desempenho. O modo S não atua na direção por esta não se eletroassistida.

As trocas são rápidas e ao mesmo tempo suaves, mas não foi aplicado o sempre apreciado recurso da aceleração interina automática nas reduções, apesar de não haver tranco no engate da marcha inferior.

Bom ambiente inteno

Bancos adequados

Falta o cinto de três pontos central

As trocas manuais são por meio da alavanca seletora deslocada para a direita, com o tradicional da marca sobe marcha para frente/reduz para trás. Ou pelas borboletas, que têm prioridade sobre o modo D e, claro, obedecem à operação manual. Em todos os casos ocorre troca ascendente quando o ponteiro do conta-giros indica aproximadamente 6.200 rpm (não há traços após 6.000 rpm, só a faixa vermelha contínua).

Interessante na operação manual é se poder retomar velocidade na marcha que se quiser ao não haver redução mesmo que se acelere até o primeiro batente de final curso do pedal do acelerador, o que imita um câmbio manual e permite explorar o motor como se quiser.

Há o bloqueio do conversor de torque da terceira marcha em diante, bem como controle de neutro, ativado sempre que o carro está parado com moderada força no pedal de freio. Percebe-se facilmente a mudança entre pé leve e com mais força. O estol do conversor de torque é a 2.200 rpm.

Estilo se mantém apropriado

Frente com frisos na grade

Traseira tem retrorefletores

Roda opcioal tem bom desenho

Roda toda esterçada, mudança de câmber pequena indica cáster sem exagero

No todo, é um câmbio automático fácil de aprender e usar (a marcha engatada sempre é exibida no mostrador central) e que é isento de manutenção, o fluido hidráulico é vida-toda. De fato, deverá atrair consumidores para a marca — primeira vez ou volta.

Analisando os dados técnicos, vê-se que o Cx aumentou um pouco, explicado pela carroceria mais alta na frente, iniciada com a Saveiro ano-modelo 2017 e depois estendida ao Gol Track. Particularmente o Gol, cujo Cx agora é 0,373 — já foi 0,345. O Voyage já foi 0,315, agora é  0,345.

Em alguns pontos o Voyage e o Gol denotam a idade. O encosto do banco traseiro é inteiriço (rebatível até no Voyage) e o passageiro central desse banco não conta com cinto de três pontos (só apoio de cabeça, que já ajuda). E não preciso dizer o que falta também…

O Voyage e Gol ainda têm bastante fôlego para continuar suas carreiras, que já chegaram a 1,5 milhão e 8 milhões de unidades, respectivamente. Ainda mais agora que o mercado busca “se automatizar”, associado um motor mais moderno e potente.

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VW lança Gol e Voyage com câmbio automático

Acaba de chegar ao nosso mercado os Volkswagen Gol e Voyage sem a opção com câmbio automatizado. Agora, é com o automático convencional

Gol e Voyage já estrearam sem as versões com câmbio automatizado, mas com o automático convencional. É o adeus ao câmbio I-Motion.

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[TRANSCRIÇÃO]

Com o fim dos câmbios automatizados no Brasil, a Volkswagen já apresentou, na semana passada, o Gol e o Voyage com o câmbio automático convencional, é o fim do chamado I-Motion. Agora é um automático de seis marchas que vai equipar o Gol e o Voyage que tenham um motor 1.6, 16 válvulas, de 120 cavalos. Estes mesmos carros com um motor 1.6 de 8 válvulas só terão o câmbio manual de seis marchas.

Quanto vão custar? O Gol automático a partir de 54 mil reais. Já a versão sedã, o Voyage, também com câmbio automático, a partir de 60 mil reais. Esse Gol automático passa a ser o mais barato automóvel com motor 1.6 do Brasil equipado com câmbio automático.

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Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Quero uma saveiro ou um crossfox com câmbio automático.

Notifique-me por e-mail se alguém responder ao meu comentário.

Avaliação: Voyage 2019 automático agora tem o que merecia

O Volkswagen Voyage 2019 já havia recebido uma importante alteração em sua composição de versões, que fora simplificada em uma única oferta com motores 1.0 e 1.6, mas ambos com transmissão manual e poucos opcionais.

A estratégia é gerar um custo-benefício melhor e deixar as versões com ênfase em sofisticação e conforto para o Virtus, que já vende muito bem. Então, com visual atualizado, importado da Saveiro, o sedã compacto da VW não reinventou a roda, mas ficou mais interessante dessa forma.

Sua missão e proposta estavam mais claras, mas faltava algo importante nos dias atuais e isso chegou agora, a esperada transmissão automática. Em realidade, para quem viu o Voyage desde o início, ganhar o câmbio automático agora é quase como dar um presente para o sedan.

De fato, ele merecia há um bom tempo, mas será que faz jus ao que ganhou?

Custando a partir de R$ 59.990, o Voyage 2019 automático alcança R$ 65.090 quando completo. Ele também traz o motor 1.6 MSI com até 120 cavalos para acompanhar o câmbio. Agora ele quer mostrar que pode ser ainda melhor com esse conforto a mais.

As mudanças na frente deixaram o Voyage 2019 com um ar mais encorpado, tendo em realidade um frontal mais alto, com elevação do capô, grade maior e com direito a frisos cromados, que se harmonizam com correspondentes nos faróis.

Estes, por sua vez, ficaram maiores e possuem dupla parábola com bom aspecto e sem qualquer pretensão para ter LEDs ou algo assim.

O para-choque revisado também caiu bem, especialmente os faróis de neblina cortados que interagem bem com as linhas fluídas do protetor. As rodas de liga leve aro 15 polegadas com pneus 195/55 R15 dão equilíbrio ao conjunto, que é bastante discreto.

Nos detalhes, retrovisores com repetidores de direção e função tilt down no direito, enquanto as lanternas traseiras continuam as mesmas, de visual que já não agrada muito. Chama atenção o badge “Automatic” embaixo do MSI. Pronto, apenas isso diz que esse Voyage é automático.

Por dentro….

Nesse Voyage com câmbio automático, parece que nada mudou com exceção dos itens que o diferenciam do manual. Na linha 2019, porém, o modelo já havia recebido painel com novo grafismo.

Para ter os paddle shifts, por exemplo, o volante é o mesmo da versão manual, mas possui acabamento em preto brilhante como nos demais modelos da VW. As borboletas são discretas e o conjunto iluminado é um toque a mais para quem agora vai de Voyage.

Como o conjunto já é padrão na VW, a coluna de direção é ajustável também em profundidade. Mas, ao observar a direção, ficou faltando um item que para nós é obrigatório em um automático, o controle de cruzeiro. O Voyage já teve e testamos isso no Evidence.

Pena esse dispositivo não estar disponível na linha 2019, mas quando existiu no Voyage, ficava na haste das setas. Se não perder a garantia, fica a dica. O restante do conjunto frontal não é de todo ruim, mas é muito simples, com certeza.

A multimídia vem com tudo e para a proposta do Voyage está muito bem acertada com Android Auto, Car Play e MirrorLink, além do Park Pilot que é o sensor de estacionamento, mas bem que poderia ter uma câmera de ré em seu lugar.

Entradas suficientes para USB, auxiliar e SD, além de Bluetooth e tudo controlado pelo volante. O suporte de celular tem seu próprio USB para carregamento e fecha o pacote, lembrando que ainda há o bom computador de bordo. O cluster tem uma leitura agradável e ficou bom com a mudança.

E o restante? Simples, até demais. Apesar da padronagem dos assentos não ser ruim, nota-se que a economia nos detalhes salta aos olhos, como a falta de acabamento nos trilhos dos bancos, sendo fácil observar o assoalho da carroceria sem nenhuma proteção no piso e a graxa para lubrificação…

O Voyage 2019 também peca por ainda ter cintos subabdominais no banco traseiro, que é inteiriço. Pelo menos há um terceiro apoio de cabeça. O sedã tem ainda tecido nas portas, luzes de leitura na frente e atrás, trio elétrico completo (com os comandos dos vidros traseiros no painel…) e espelhos nos para-sóis.

Por ruas e estradas….

Pelo que o velho motor 1.6 MSI EA111 oferece de torque em baixa, ele talvez não se sairia mal com um câmbio automático, mas a VW preferiu adicionar um “plus” na oferta com o mais recente EA211, que já fez parte do Gol Rallye.

Com 16 válvulas, o propulsor da Volkswagen entrega 110 cavalos com gasolina e 120 cavalos no etanol, ambos a 5.750 rpm, numa calibração que a marca poliu no Polo e no Virtus. Mesmo a 4.000 rpm, ele entrega 15,8 kgfm no derivado de petróleo e 16,8 no etanol.

Como já comprovado, apesar de ter torques máximos em rotação bem acima dos 2.500 rpm do 1.6 8V, esse MSI mais moderno tem boas respostas para quem exige mais desempenho, mas aqui com a suavização da transmissão AQ-160F de seis velocidades.

O casamento motor/câmbio se mostrou muito bom no Voyage 2019, sendo que o propulsor não titubeia na oferta de força e a caixa automática não fica prendendo marchas ou criando buracos entre as trocas. Tudo é feito com suavidade e na ordem correta.

Como o desempenho é importante, o Voyage 2019 vai de 0 a 100 km/h em 10,2 segundos, o que está muito bom para um sedã prático e leve com caixa automática dotada de conversor de torque. O câmbio vem completo e isso significa dar ao condutor o que daria no Polo ou no Golf.

Assim, além do modo Drive, há também o Sport com rápido ganho de giro e uma desenvoltura agradável, apesar do nível de ruído ficar mais acima do que o desejado. Dá para tocar o Voyage até 6.000 rpm em condução esportiva, o que agrada pela resposta do câmbio, que fica cheio esperando uma retomada.

Com mudanças manuais na alavanca ou no volante, o condutor tem uma boa independência sobre as trocas em que momento for, assim como nos demais VW automáticos. No uso urbano, a rotação fica geralmente na casa de 1.500 à 2.500 rpm, privilegiando o conforto e a economia, onde fizemos bons 11,5 km/l.

A progressão de marchas bem escalonadas dá ao Voyage 2019 uma tocada muito confortável no dia a dia de trânsito pesado e corre-corre. Na estrada, sentimos falta não só do controle de cruzeiro, mas também de um apoio de braço direito. Com eles, o conjunto estaria completo.

Nas ultrapassagens, o 1.6 MSI dá um gás a mais com segurança, sem esgoelar. O câmbio ajusta certo as marchas e garante força suficiente para não passar aperto, mesmo com carro cheio. Claro, a rotação vai subir bem, mas o que se quer é passar e ir embora.

Nas reduções, o AQ160-F faz seu bom trabalho, deixando a marcha mais adequada para aquele momento e proporcionando respostas mais rápidas nas retomadas. Em cruzeiro, o ponteiro marca 2.300 rpm e o consumo chega a ótimos 16,1 km/l. Isso tudo com gasolina.

Ruim é o nível de ruído, um pouco alto para o que se esperava, mas aceitável.

O rival Ka Sedan 1.5, por exemplo, é bem superior nesse aspecto. Também não gostamos da direção hidráulica, ficou mais pesada, mas não tanto quanto os conjuntos da Renault, por exemplo.

Com rodas aro 15 e pneus largos, a estabilidade do Voyage não poderia ser melhor.

O sedã compacto contorna bem as curvas e garante controle em desvios rápidos, mesmo com uma saidinha leve de traseira. A suspensão é mais robusta que confortável, algo que não surpreende ninguém. Atende bem no geral, assim como os freios, bem dimensionados.

O Voyage 2019 chegou com um câmbio automático que realmente fazia falta nessa oferta de acesso, mesmo que nos faça lembrar de como ele teria sido há 10 anos com a nova geração, visto que o acabamento da alavanca é o daquela época…

O ar retrô fica apenas nesse detalhe e a oferta do Voyage até que é boa, mas é preciso ver que a concorrência não dorme no ponto e rivais como Ford Ka Sedan 2019, Chevrolet Prisma 2019 e Toyota Etios Sedan, para citar esses, também vem bem “automáticos” no mercado. Por isso, custar menos seria uma vantagem.

Faltaram alguns itens e uma atenção nos detalhes, como melhora no acabamento, piloto automático e cinto de três pontos para todos, mas fora isso, o Voyage 2019 com transmissão automática tem uma boa tocada e é econômico.

Para quem preza por esses dois aspectos, terá no clássico sedã da VW uma opção interessante.

Se fosse há 10 anos, um Voyage “Tiptronic” nadaria de braçada. Porém, hoje em dia, a raia tem bons nadadores e chegar ao final na ponta se tornou algo bem mais difícil.

Se você aprecia as qualidades do sedã, vale um test drive e o esquecimento de que um dia existiu um lamentável “I-Motion”.

Medidas e números….

Ficha técnica do volkswagen voyage 1.6 automático 2019.

Motor/Transmissão

Número de cilindros – 4 em linha, flex

Cilindrada – 1.598 cm³

Potência – 110/120 cv a 5.750 rpm (gasolina/etanol)

Torque – 15,8/16,8 kgfm a 4.000 rpm (gasolina/etanol)

Transmissão – Automático de seis marchas com mudanças manuais na alavanca e no volante

Aceleração de 0 a 100 km/h – 10,2 segundos (etanol)

Velocidade máxima – 190 km/h (etanol)

Rotação a 110 km/h – 2.300 rpm

Consumo urbano – 11,5 km/litro (gasolina)

Consumo rodoviário – 16,1 km/litro (gasolina)

Suspensão/Direção

Dianteira – McPherson/Traseira – Eixo de torção

Discos dianteiros e tambores traseiros com ABS e EDB

Rodas/Pneus

Liga leve aro 15 com pneus 195/55 R15

Dimensões/Pesos/Capacidades

Comprimento – 4.213 mm

Largura – 1.656 mm (sem retrovisores)

Altura – 1.464 mm

Entre eixos – 2.467 mm

Peso em ordem de marcha – 1.058 kg

Tanque – 55 litros

Porta-malas – 480 litros

Preço: R$ 59.990 (básico) – R$ 65.090 (versão avaliada sem a pintura)

Volkswagen Voyage 2019 – Galeria de fotos

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram , Facebook , X

Voyage 2019 Tem Câmbio Automático e Vem Mais Completo

O novo VW Voyage 2019 chega ao mercado automobilístico brasileiro cheio de novidades. Uma delas, é o seu câmbio automático! Seus itens de série estão ainda mais modernos e com mais tecnologia. Deseja conferir todos os detalhes no VW Voyage 2019 ? Então continue nos acompanhando!

VW Voyage 2019

Aqui neste post, você irá ter acesso a todas as informações referentes ao VW Voyage 2019! Reunimos detalhes de sua ficha técnica, economia de combustível, versões e preços disponíveis. Sem falar das muitas imagens!

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VW Voyage 2019 

Com câmbio automático automático de seis marchas e conversor de torque, o novo VW Voyage 2019 é um veículo totalmente automático.  

O conjunto de motor 1.6 16V e câmbio automático de seis velocidades é o mesmo nos recém-lançados Polo e Virtus MSI automáticos. Além das posições normais do câmbio, pode-se optar pela posição S, para obter mais desempenho.

Também há a possibilidade de trocas manuais pela alavanca, mas quem quiser as borboletas atrás do volante terá que pegar como opcional.

Falando um pouco de seu visual, o modelo está com um design ainda mais moderno e sofisticado. Em seu interior, é possível perceber um maior espaço. Tudo isso, para que seus usuários possam desfrutar de conforto e segurança!

Principais concorrentes do VW Voyage 2019:

• Chevrolet Prisma
• Hyundai HB20S

Confira o vídeo!

Cores disponíveis deste modelo 

O novo VW Voyage 2019 está disponível no mercado automobilístico brasileiro em até 7 (sete) opções de cores. São elas:

• Azul Lagoon;
• Cinza Platinum;
• Prata Sirius;
• Prata Tungstênio;
• Branco Cristal;
• Preto Ninja;
• Vermelho Flash.

Itens de série do VW Voyage 2019

O VW Voyage 2019 é considerado um carro de categoria simples, porém, não deixa de ser moderno. Seus itens de série traz bastante tecnologia, envolvendo equipamentos de segurança, conforto e estabilidade. 

Você poderá encontrar nesta nova geração 2019 Voyage, os seguintes itens de série:

• 2 airbags (passageiro e motorista);
• Ar condicionado;
• Banco do motorista com ajuste de altura;
• Banco traseiro com encosto rebatível;
• Direção assistida;
• Direção hidráulica;
• Painel de instrumentos com conta-giros, velocímetro e marcador do nível de combustível.
• Para-sol com espelho para passageiro;

• Tomada 12 v no console central;
• Travamento elétrico das portas;
• Velocímetro e marcador do nível de combustível;
• Vidros dianteiros elétricos;
• Vidros e travas elétricas;
• Volante multifuncional;
• Dentre outros.

Consumo médio do VW Voyage 2019

Em testes de consumo já realizados no novo VW Voyage 2019 , foi possível avaliar a sua economia de combustível. O modelo apresentou os seguintes resultados:

• Consumo cidade (Km/L): 8.7 com álcool e 12.9 com gasolina;
• Consumo estrada (Km/L): 10.5 com álcool e 15.4 com gasolina.
• Consumo cidade (Km/L): 7.5 com álcool e 11.1 com gasolina;
• Consumo estrada (Km/L): 9.4 com álcool e 13.3 com gasolina.

Ficha técnica do VW Voyage 2019 

A seguir, confira as principais informações contidas na ficha técnica do Voyage 2019 :

Motorização

• Motor: 1.0, 1.6 e 1.8;
• Combustível: Álcool e gasolina;
• Câmbio: Manual de 5 marchas;
• Tração: Dianteira;
• Direção: Hidráulica;
• Suspensão dianteira: Suspensão tipo McPherson e dianteira com barra estabilizadora, roda tipo independente e molas helicoidal;
• Suspensão traseira: Suspensão tipo eixo de torção, roda tipo semi-independente e molas helicoidal;
• Freios: Dois freios à disco com dois discos ventilados.

Dimensões e capacidades 

• Altura (mm): 1.466;
• Largura (mm): 1.656;
• Comprimento (mm): 4.218;
• Peso (Kg): 947;
• Tanque (L): 55;
• Entre-eixos (mm): 2.467;
• Porta-Malas (L): 480;
• Ocupantes: 5.

Versões e preço do Voyage 2019 

O novo  Voyage 2019 está disponível em três versões no mercado automobilístico brasileiro. Abaixo, confira a tabela de preços:

• Volkswagen Voyage 1.0 G6 12V FLEX:  R$ 52.640;
• Volkswagen Voyage 1.6 16V FLEX:  R$ 59.990
• Volkswagen Voyage 1.6 G6 8V FLEX:  R$ 56.540.

Avaliação do Editor e Leitores

• Performance
• Custo Beneficio

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