volkswagen voyage vai sair de linha

Saiba quando Gol e Voyage vão sair de linha e quais serão os sucessores

Compactos da Volkswagen ainda sobrevivem devido aos bons números de vendas, mas não têm perspectivas de futuro

É isso mesmo: depois de mais de 40 anos de bons serviços prestados ao país, o Gol vai finalmente sair de linha, e levará junto seu irmão sedan Voyage, que está perto dos 40 anos de produção .

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Isso já era para ter acontecido em 2022, mas como a família veterana da Volkswagen ainda tem público fiel (juntos, venderam quase 100 mil unidades em 2021) e a legislação permitia a comercialização, a produção foi mantida normalmente. Houve até um investimento para adequá-los às novas regras da fase L7 do Proconve .

Para enquadrá-los nas novas leis de emissões de poluentes, a engenharia da marca alemã trabalhou principalmente na parte evaporativa do tanque de combustível e no cânister.

Na realidade, a produção de Gol e Voyage está paralisada desde dezembro, afinal houve um atraso para essas modificações. Os dois modelos deverão ter a montagem retomada em breve, já adequados ao Proconve L7 e, provavelmente, como linha 2023. Outro grande fator para esse “congelamento” temporário é a conhecida falta de componentes eletrônicos (chips semicondutores).

Quando o Gol vai sair de linha?

O que certamente a fábrica não anunciará é que o ano de 2023 será o último para a produção de Gol e Voyage, pois a dupla vai sair de linha definitivamente, desaparecendo do mercado nacional.

Dessa forma, eles serão produzidos até o último trimestre do próximo ano, afinal as legislações mais rígidas para 2024 impedirão suas vendas. Vale lembrar que as últimas mudanças pelas quais os modelos passaram ocorreram há quase quatro anos, em 2018, e chegaram junto com a transmissão automática de 6 velocidades.

A unidade fabril de Taubaté (SP), de onde saem Gol e Voyage, feitos sobre a plataforma PQ24,5, vai ceder espaço para o aumento de produção do Polo e do sedan Virtus, que usam a base modular MQB A0. Conceitualmente mais modernos, Polo e Virtus são maiores e superiores em todos os aspectos quando comparado com os veteranos Gol e Voyage.

O substituto do Gol

E serão esses, Polo e Virtus, que substituirão Gol e Voyage em suas vitoriosas carreiras. Mas você deve estar se perguntando: “como podem dois carros maiores e mais caros substituírem outros menores e mais baratos?” Nesse ponto vem o tal pulo do gato da Volkswagen, que adotará duas estratégias distintas para substituir seus veteranos.

Enquanto o Gol vai sair de linha para dar lugar à um inédita versão mais barata do Polo, o segmento de sedans populares, hoje representado pelo Voyage, deixará de ser explorado pela fabricante alemã.

O Polo “pé-de-boi” (como o carro é apelidado internamente pela VW, em alusão à uma versão pelada do Fusca nos anos 60), será o Track, configuração que já existiu no Fox e no próprio Gol.

Além dos detalhes sutis aventureiros espalhados pela carroceria, esse Polo de entrada manterá o motor 1.0 de três cilindros de até 84 cv, mas provavelmente deve deixar de lado alguns mimos como volante multifuncional ou vidros elétricos nas portas traseiras. O objetivo é fazer um carro ao redor dos R$ 70 mil em valores atuais: não por acaso, esse é o preço cobrado pelo Gol 1.0 atualmente.

Esse carro já trará o visual reestilizado que estreou na Europa há alguns meses, e conviverá com o Gol nas concessionárias Volkswagen ao longo de 2023.

Nesse período, suas vendas deverão naturalmente canibalizar o veterano, afinal ambos custarão praticamente a mesma coisa e terão um abismo de diferença em segurança, espaço interno, conforto e tecnologia.

Voyage: sem sucessor

Mas e o Voyage? Bem, essa é outra estratégia: pela conversa de fontes, o segmento dos sedans compactos populares deixou de ser interessante para Volkswagen nesse momento, que optou por oferecer o Virtus como substituto direto do Voyage, mas sem simplificá-lo.

Basicamente, a marca alemã preferiu oferecer um produto maior, mais espaçoso, moderno, refinado e seguro, mesmo que isso custe mais caro ao consumidor final (à exemplo, hoje o Voyage parte de cerca de R$ 80 mil, enquanto o Virtus de entrada sai por R$ 100 mil).

Para os fãs da dupla de veteranos da Volkswagen, é hora de se despedir de Gol e Voyage. Mas é por uma boa causa, afinal ambos serão substituídos por modelos maiores, melhores e mais tecnológicos. Que venha a modernidade.

Peças de reposição asseguradas por lei? Isso é uma piada! Boris Feldman explica em vídeo!

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Especializado em automóveis há 44 anos e passou pelas principais publicações do setor. Vencedor de competições como as Mil Milhas brasileiras.

Comprei um voyage zero km em novembro de 2011. Estou até hoje com ele. O proxímo carro, pretendo comprar um hath. O POLO é um bom carro?

Resumindo….tudo isso gira em torno da maldita política….

Claro… Sempre vira em torno deles sempre.. se der mas dinheiro pra eles tá valendo.

Tudo isso é pra ficar cada vez mais caros…nunca mais baratos….brasileiro sempre se iludindo….gol e voyage vão deixar sim saudades eternas…fizeram parte de nossas vidas da infância adolescência juventude e hj casados….vamos ficar só nas lembranças…

Interessante que a modernidade, trás vantagens reais só para as montadoras, na hora da reparação quem sofre são os consumidores, qie na maior parte são leigos. Vou dar um exemplo no carro 4 cilindros ” gol” uma bomba d’agua 100,00 completa no 3 quase 600,00 . Tem cliente que fica pasmo quando descobre. E várias outras coisas. Avemos motor AP que realmente foi o que fez a Volks ser o que é. Uma pena essa falta de informação correta para os clientes, porquê ricos não compram Gol, Voyage, Nem Virtus.

Vdd MN… Eu tenho vontade de pega um sedam, como vou dar 100 mil num virtus.. muito sem sentido cara..

É infelizmente os dois carros de minha infância, juventude e agora adulto com quase 50 anos de idade…. Nasci em 1974,em maio de1980 a VW lançavam o veterano Gol,e mais tarde em 1981/1982 a VW lançavam o veterano Voyage.entao eu cresci vendo estes dois carros. Eu vou ficar com muita saudade deles,fazer o quê tudo na vida tem um fim, inclusive a min,que um dia eu embora e não vou estar mais aqui na Terra!!!!!!

Infelizmente essa tal modernidade faz parte de nossas vidas… Por causa da ganância do ser humano em querer mais e mais.. Poderíamos continuar com eles sim, pra que toda essas frescuras? Viveriamos muito bem do jeito anterior… Por isso O mundo tá desse jeito

Tem que ter cuidado pra não lançar algo que fique muito caro e não tenha o retorno esperado podendo perder em vendas e quebrar a empresa, concordo que deviam melhorar o design dos carros e manter os nomes

A dupla Polo/Virtus é ótima, mas Gol/Voyage tem seu lugar. Faltou a VW atualizar de fato o carro e, novamente, “dormiram no ponto”. Tem tudo na prateleira mas preferem “baratear” um Polo do que lançar um Gol/Voyage mais requintado (1.4 aspirado… tem na prateleira, melhorar o acabamento interno? nem pensar). Tenho um Voyage MSI 2017 (praticamente idêntico ao novo) e é um baita carro, tanque de guerra… mas o “prástico” interno é o q mata. Embora de design sóbrio, agradável aos olhos e até moderno, é sofrível.

Acredito que a VW deveria ter explorado melhor uma linha up!, este sim um veículo atual. Tenho um Voyage Highline modelo 2014, assim como tive inúmeros Gol. Gol e Voyage são carros sofríveis, se – por exemplo – comparados ao GM Onix. Houve um momento no qual a linha VW Gol sobrepujava os GM Kadet em tudo e por tudo. Ficou na História…

É triste saber da notícia dos carros populares bem vendidos sair de linha tive tanto gol como voyage. Mais vamos ver se vai fazer sucesso quanto eles, espero que sim

Notifique-me por e-mail se alguém responder ao meu comentário.

Volkswagen Voyage sai de linha e Gol se despede em dezembro

Sedã deixa de ser entregue à rede, hatch não tem nem mais para venda direta e Polo Track é programado para fevereiro

Fernando Miragaya

• 19/10/2022 - 11:33

O rito de passagem da linha compacta da Volkswagen começou. Automotive Business apurou que o Voyage teve a produção encerrada em Taubaté (SP). Já o Gol deixará as linhas de montagem até dezembro, enquanto as últimas unidades são fabricadas para encomendas represadas de frotistas, já que o veterano hatch saiu do catálogo de vendas diretas.

Em apuração conjunta com Marlos Ney Vidal, editor-chefe do site Autos Segredos , 10 concessionárias de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Curitiba e Salvador confirmaram que o Voyage já deixou de ser entregue há algumas semanas. 

A informação passada pelos lojistas é de que o sedã compacto saiu de linha na unidade do interior paulista. Procurada, a Volkswagen não confirma o fim do Voyage .

Voyage sai de linha após trajetória interrompida

O Voyage chega ao fim nesta segunda geração 14 anos depois do seu lançamento. O primeiro modelo do sedã compacto foi lançado em 1982, dentro do Projeto BX - que estreou o Gol dois anos antes. Porém, a linha não conheceu a segunda geração (baseada no Gol Bolinha) e saiu de produção em 1995.

Em 2008, a Volks relançou o Voyage derivado da terceira geração do Gol, que usa plataforma PQ24 - a mesma do Fox. O problema é que logo o carro ficou defasado perante rivais mais modernos e espaçosos. Em 2021 passou a ser vendido apenas na versão com motor 1.0 12V de 84/77 cv. O carro ainda aparece no site da marca à venda por R$ 89.850.

O Voyage sai de linha em um momento em que as vendas também não empolgavam. No ano passado, foram pouco mais de 28 mil unidades do sedã no acumulado. De janeiro a setembro de 2022, o número de emplacamentos foi de 23 mil unidades, o que garantiu apenas a posição de 19º carro mais vendido do Brasil no período.

Gol Last Edition já está no forno

O Gol, por sua vez, já não é mais oferecido na modalidade de venda direta - aquela para pessoa jurídica - desde o início de outubro. Oficialmente, a Volkswagen diz que Gol e Voyage "permanecem disponíveis apenas para o varejo".

Segundo fontes ouvidas por AB , contudo, o hatch deixará de ser produzido até dezembro para "cumprir tabela" - na verdade, entregas para locadoras e frotistas que estavam atrasadas pela falta de semicondutores.

No momento, as unidades em estoque estão sendo liquidadas para pessoas físicas. A configuração única do Gol, com o mesmo motor do Voyage, tem preço sugerido de R$ 77.250 (exceto SP), mas as revendas o negociam por pouco mais de R$ 73 mil.

Ao mesmo tempo, a Volks prepara o Gol Last Edition, a série de despedida do compacto que terá tiragem limitada de 1 mil unidades.

Com o fim do Gol em dezembro, a Volks terá um hiato para ter um carro de entrada na gama. Isso porque o Polo Track - a opção mais simples e aliviada em equipamentos do hatch - só tem estreia prevista para fevereiro.  

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VW Voyage tem produção encerrada e Gol sairá de linha em dezembro, diz site

Sedã já teria parado de ser fabricado na fábrica de taubaté, enquanto gol seguirá em produção até o final do ano.

Um modelo importante do mercado brasileiro vai nos deixar. É o Volkswagen Voyage, que segundo apuração do site Automotive Business já teve sua produção encerrada na fábrica de Taubaté, interior de São Paulo. Ainda de acordo com a publicação, o Gol terá o mesmo destino, mas ficará vivo até dezembro, quanto também a chave da linha de montagem será desligada.

Voltando a falar do sedã, o Automotive Business junto do Autos Segredos consultou 10 concessionárias em São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Curitiba e Salvador, que confirmaram que o Voyage parou de ser entregue nas lojas há algumas semanas. Novamente a informação passada pela rede é que o sedã compacto derivado do Gol saiu de linha no complexo fabril de Taubaté, mas a oficialmente a Volkswagen não confirma o fim do modelo.

Apesar de estar em seu último ano de vendas, o Voyage até que não vai mal para um modelo cujo projeto já tem 14 anos nas costas (seu lançamento foi em 2008). De janeiro a setembro deste ano, o sedã mais barato da Volkswagen emplacou 23.020 unidades, praticamente o mesmo volume acumulado no mesmo período nos anos de 2018, quando vendeu 23.481 carros, ou 2019, último ano antes da pandemia quando emplacou 23.494 carros.

Até o momento, o Voyage ocupa a 19ª colocação no ranking de vendas, enquanto que em 2021 vendeu o total de 28.593 unidades e terminou aquele ano na 18ª colocação. Com o encerramento da entrega do sedã nas concessionárias, dificilmente ele conseguirá superar o volume do ano passado em 2022. Mesmo assim é um desempenho relevante, mesmo que 97,6% de suas vendas no acumulado de 2022 sejam para empresas.

Atualmente, o Voyage é comercializado em versão única com motor 1.0, que rende 84 cv e 10,4 kgfm de torque com etanol ou 75 cv e 9,7 kgfm quando abastecido com gasolina, trabalhando sempre com câmbio manual de cinco marchas. O preço de tabela atual é R$ 89.850, preço que pode subir para R$ 99.870 se equipado com pacote Urban Completo (R$ 8.410) e pintura metálica (R$ 1.610).

O Voyage foi vendido no Brasil em dois momentos: entre 1982 e 1995, com a famosa carroceria quadrada do projeto BX, enquanto que quando o Gol virou a chave para a versão “bolinha” em 1995, o sedã deixou de existir para dar espaço anos depois ao Polo Classic. O Voyage ressuscitou em 2008 na nova geração do Gol, mesmo carro até hoje e que usa a plataforma PQ24 lançada lá em 2002 no Polo e que serviu de base também para o Fox no ano seguinte.

Os anos passaram e ele ganhou uma reestilização em 2012, quando adotou faróis próximas do Fox e lanternas horizontais, em 2016 e a última em 2018 com a frente alta da Saveiro. Teve motor 1.6 MSI de 16V e até versão automática por alguns anos, trazendo basicamente o mesmo conjunto do Polo 1.6 MSI que já saiu linha. Mas desde 2021 passou a ser vendido apenas com motor 1.0 12V de até 84 cv.

Gol a caminho do fim

Enquanto a apuração indica o fim da produção do Voyage em Taubaté, o Gol seguirá em linha em fabricação até dezembro. A Volkswagen precisa entregar as últimas unidades para frotistas e locadoras, que estavam com uma encomenda atrasadas por conta da falta de semicondutores. Além disso, o Gol não é comercializado para vendas diretas desde o começo deste mês. Oficialmente, a Volkswagen afirma que Gol e Voyage "permanecem disponíveis apenas para o varejo". O hatch aparece no site oficial por R$ 77.250, podendo chega a R$ 87.230 com pintura metálica e pacote Urban Completo.

Com o fim do Gol em dezembro, a Volkswagen ficará um tempo sem vender um carro compacto básico, missão que ficará a cargo do Polo Track – versão de entrada do Polo que será lançada apenas no ano que vem. É especulado ainda uma série de despedida do Gol, assim como a Kombi em 2013, seria batizada de Last Edition e teria algumas novidades visuais, porém com o mesmo motor três cilindros de 1,0 litro.

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Voyage some do site da Volkswagen e sai de linha oficialmente

Sedan compacto deixou o mercado de maneira discreta, sem série especial de despedida

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O Voyage já não era mais produzido desde o ano passado, mas ainda aparecia no site comercial da Volkswagen, devido à existência de unidades em estoque. Porém, agora, o sedan desapareceu da página do fabricante e, assim, saiu de linha oficialmente no Brasil.

Nos últimos tempos, o Volkswagen Voyage estava à venda apenas em uma versão, pelo preço de R$89.850. O sedan compacto vinha equipado unicamente com câmbio manual de cinco velocidades e motor 1.0 de três cilindros, de aspiração aspiração natural. Ele desenvolve até 82cv de potência e 10,4kgfm de torque e continua no mercado, sob o capô do Polo Track .

Vale lembrar que o Voyage saiu de linha junto com o Gol: ambos, aliás, derivam do mesmo projeto. Porém, ao contrário do hatch, que ganhou a série especial Last Edition para marcar a despedida, o sedan compacto deixou o mercado de maneira discreta. A produção de ambos ficava a cargo da fábrica da Volkswagen em Taubaté (SP).

Antes de sair de linha agora, o Voyage já havia sido descontinuado em outra ocasião. Isso ocorreu em 1995, quando o sedan ainda estava na primeira geração, cujo lançamento ocorreu em 1981. A última safra do modelo surgiu após um hiato de 13 anos no mercado e permaneceu em produção entre os anos de 2008 e 2022.

Voyage não deixou sucessor direto

Com o fim da linha Voyage, a Volkswagen deixa de oferecer um sedan compacto de entrada no mercado brasileiro. Isso, porque o modelo desse gênero mais acessível da marca atualmente é o Virtus, que tem porte maior e preços mais altos: custa a partir de R$ 103.990. Aliás, esse modelo acaba de chegar à linha 2024, que traz atualizações.

Entre as novidades, o Virtus 2024 exibe uma reestilização no design e um rearranjo na gama de versões. Agora, a opção mais acessível da gama é a 170 TSI, equipada com a versão menos potente do motor 1.0 turbo, de até 116cv de potência e 16,8kgfm de torque. Na outra ponta da gama, a configuração esportiva GTS saiu do catálogo para dar lugar à sofisticada Exclusive.

Volkswagen errou ao relançar o Voyage em 2008: assista ao vídeo e entenda!

https://youtu.be/QwAsaO6Uadk

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Voyage e Saveiro já teriam data para sair de linha; Volkswagen desconversa

Por Paulo Amaral | Editado por Jones Oliveira |   08 de Novembro de 2021 às 12h00

Link copiado!

A Volkswagen não confirma oficialmente, mas, em teoria, já sabe quando colocará um ponto final na produção de dois de seus modelos mais populares à venda no Brasil: o Voyage e a Saveiro. Segundo o colunista Fernando Calmon, os dois carros da marca teriam data marcada para “morrer” no país, ou seja, para deixarem de ser produzidos na fábrica de Taubaté, interior de São Paulo.

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O sedã compacto, que recentemente sofreu um novo acréscimo de preço e agora pode custar mais de R$ 90 mil, teria ganhado uma “sobrevida”. O plano inicial era tirá-lo de linha já no fim deste ano de 2021, mas, segundo Calmon, a montadora estendeu o prazo de fabricação do Voyage por mais 12 meses, determinando o fim da produção do sedã para dezembro de 2022. A ideia é que ele saia do line-up da montadora alemã junto com o seu “irmão”, o Gol.

Saveiro até 2024

Os planos da Volkswagen para a picape Saveiro também já estariam traçados. A montadora alemã teria decidido manter o modelo em sua linha de produção até dezembro de 2024, data em que a Saveiro abriria espaço para a chegada de uma nova integrante da família — a Tarok, picape média compacta de 4 portas, que seria importada da Argentina.

As novidades da Volkswagen após as saídas do Voyage, do Gol e da Saveiro não devem parar na Tarok. Segundo o pessoal do Notícias Automotivas, já está acertado com o Sindmetau (Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté) que a planta da fábrica na cidade passará a produzir um crossover compacto no lugar do Gol .

Palavra da Volkswagen

Em contato com a reportagem do Canaltech por e-mail, a assessoria da marca confirmou que planeja o lançamento de “uma família de carros compactos baseados na plataforma MQB para o segmento de entrada a partir de 2023” e que o primeiro modelo será o Polo Track. Sobre o fim da linha para o Voyage, o Gol e a Saveiro, a resposta oficial foi contrária à informação do colunista do UOL .

“Os modelos Gol, Voyage e Saveiro continuam em linha normalmente, com ótimos resultados de venda nos seus respectivos segmentos”, resumiu a Volkswagen, sem confirmar a saída de qualquer um dos três modelos. De acordo com os números da Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (Fenabrave), o Gol foi o único representante do trio no top 10 dos carros mais vendidos em outubro no país , ocupando a 8ª colocação com 5.039 unidades emplacadas.

Fonte: UOL , Notícias Automotivas

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Gol, Captur, ix35 e mais: os carros que vão sair de linha em breve no Brasil

Mercado já se despediu de Honda WR-V e Suzuki Jimny, e lista vai crescer até dezembro com o fim da produção da dupla VW Gol e Voyage

13 de out, 2022 · 10 minutos de leitura.

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O mercado brasileiro está prestes a se despedir de alguns modelos emblemáticos para o País. Alguns vão sair de linha por conta do baixo volume de vendas, outros por conta da nova lei de emissões do Proconve L7 e da crise de semicondutores . O fato é que o mercado como um todo está passando por grandes mudanças, ainda mais, com a arrancada de modelos híbridos e elétricos. E puxando essa lista da aposentadoria, vem o Volkswagen Gol , um dos modelos mais populares do Brasil.

Mas, antes, vale ressaltar alguns modelos que já saíram de linha neste ano. Esse é o caso, por exemplo, do Suzuki Jimny de antiga geração. Agora, a montadora só oferta o Jimny Sierra , que é importado do Japão. Logo no início do ano, a Honda aposentou o HR-V anterior, mas o SUV já retornou totalmente renovado. E o mesmo vai acontecer com o Civic em breve. Da marca, quem deixou o mercado de vez foi o WR-V . Portanto, espera-se um novo SUV compacto da marca da marca japonesa. Será?

Além deles, é importante citar o Fiat Uno . Após 37 anos no Brasil, o hatch compacto saiu de linha oficialmente e teve sua produção interrompida. Embora ainda apresentasse bons números, o modelo precisaria de muito investimento para se adequar às normas do Proconve L7. Dessa forma, a marca italiana decidiu tirar ele de linha, junto com Doblò e Grand Siena . Já a Mitsubishi vai aposentar o ASX , em solo nacional há 11 anos.

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Modelos que darão adeus em breve

Como falamos, existem diversas razões para esses carros saírem de linha. E alguns deles vão voltar mais modernos. Esse é o caso do SUV Renault Captur , que estrou por aqui em 2017. E a Hyundai , por sua vez, se despede do ix35 . Veja abaixo!

Volkswagen Gol e Voyage

Após 32 anos no mercado brasileiro, o Gol vai sair de linha em breve. Ainda não há uma previsão de quando será a saída, mas a produção do hatch deve ser encerrada em 2023. Dessa forma, ele será substituído pelo novo Polo Track , que virá como carro de entrada. Um fato interessante é que, mesmo perto da aposentadoria, o modelo tem mostrado bons números nas vendas. Em julho deste ano, por exemplo, ele chegou a emplacar mais do que a Fiat Strada , líder absoluta do mercado. Atualmente, o Gol custa a partir de R$ 77 mil e deixou de ser considerado um ”carro popular”.

Derivado do Gol, o Voyage completou 40 anos de história em 2021. Assim como o líder da Volkswagen, o Voyage sofre do mesmo problema do hatch: a desatualização. O sedã, que também apareceu recentemente no ranking de vendas, deve abandonar o mercado no ano que vem. Afinal, por se tratar de um projeto antigo, sofre por não ter itens como controle de estabilidade e tração, além de oferecer apenas dois airbags.

Renault Captur

Prestes a sair de linha no Brasil, o Renault Captur nunca foi um sucesso de vendas por aqui. O SUV compacto sempre emplacou menos que o Duster , com o qual compartilha plataforma, componentes e motores. De acordo com as apurações, o SUV francês será descontinuado por conta da falta de peças vindas da Rússia. Afinal, após o ataque à Ucrânia, a marca deixou o mercado no País e as operações na filial. Assim, a produção do modelo em São José dos Pinhais (PR) será suspensa. Além disso, há também o baixo desempenho nas vendas.

Hyundai ix35

Por aqui, o modelo se chama ix35. Lá fora, foi chamado de Tucson. O SUV compacto que chegou aqui em 2010 nada mais é do que a segunda geração do Tucson. Curiosamente, o modelo convive hoje com a sua terceira geração, chamada por aqui de “New Tucson”.  O Hyundai ix35 parou de ser feito na fábrica de Anápolis (GO). O motivo são os novos limites de emissões estabelecidos pelo Proconve L7.

Suzuki Vitara e S-Cross

Nos últimos dias, os modelos S-Cross e Vitara saíram silenciosamente do site oficial da Suzuki no Brasil. O motivo é que a marca japonesa, representada pela HPE Automotores no País, vai renovar a sua gama de modelos por aqui. A fabricante, inclusive, já admite essa renovação em comunicado, mas não informa quais modelos estão nos planos. De acordo com os rumores, o Brasil deve receber em breve a nova geração do S-Cross, que já está à venda na Europa e na Ásia. Além dele, espera-se também o Grand Vitara, que será o possível sucessor eletrificado do Vitara no País.

Mitsubishi ASX

O SUV feito no Brasil há cerca de uma década no Brasil – e que foi rebatizado de Outlander Sport em 2020 – recebeu sua segunda geração na Europa. O compacto, inclusive, agora é irmão gêmeo do novo Captur europeu . utilitário da marca japonesa é um dos primeiros modelos da nova fase da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi . Ele estreia já com versões híbridas – tem conjunto leve de 48 volts e plug-in que recarrega em tomadas. A produção será feita na fábrica da Renault em Valladolid, na Espanha. No Brasil, fica a expectativa do que acontecerá com a atual geração do ASX, à venda com o nome Outlander Sport. O modelo é feito na fábrica da HPE Automotores em Catalão (GO).

Chevrolet S10

Pois é, a atual geração da Chevrolet S10 está com os dias contados no Brasil. Tal como contamos aqui no Jornal do Carro , a General Motors revelou nos Estados Unidos a nova Chevrolet Colorado , irmã da S10 – que é feita em São José dos Campos, interior de São Paulo. No entanto, nesta nova geração, as duas picapes vão passar por uma unificação de projetos. Ou seja, a S10 vai seguir as mudanças da Colorado. O novo utilitário começa estreia nos EUA no início de 2023. No Brasil, por outro lado, a nova S10 só deve chegar entre o fim de 2023 e o início de 2024.

Ford Ranger

Assim como sua rival da GM, a atual geração da Ford Ranger também vai sair de linha. A picape média estrou no mercado brasileiro em 1994 e desde então emplacou bons números para a marca norte-americana. A nova geração da Ranger já está confirmada para o Brasil e tem um visual bem parecido com a irmã menor Maverick , bem como da grandalhona F-150 da qual também emprestou a mecânica. Contudo, vale frisar que a produção da novata deve acontecer neste ano na Tailândia e na África do Sul. No Brasil, não chega antes de 2023 – importada da Argentina.

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VW Gol sai de linha nesta sexta e produção do Polo Track começa em janeiro

Fim da produção coincide com início das férias coletivas na fábrica de taubaté, que só volta a funcionar em 9 de janeiro.

Ainda há pelo menos 1.000 unidades do Volkswagen Gol para serem fabricadas entre hoje e amanhã (23), quando a produção do hatch compacto será encerrada em definitivo, após 42 anos. Todo o planejamento foi feito alinhado com o período de férias na fábrica da VW em Taubaté (SP).

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O recesso da fábrica da Volkswagen no Vale do Paraíba começa em 24 de dezembro e vai até 2 de janeiro. De 3 a 6 de janeiro a fábrica entre em shutdown para os dois turnos. O período será aproveitado para adequação da linha de montagem para passar a produzir apenas o Polo Track, modelo que substitui o Gol.

A produção será retomada a partir de 9 de janeiro, mas de forma gradativa. Neste dia um dos turnos entrará em férias coletivas, enquanto outro turno iniciará a produção em série do Polo Track .

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O fato é que todas as 1.000 unidades do Gol Last Edition , série especial que marca o fim do VW Gol , foram montadas entre outubro e novembro. Outras milhares de unidades foram montadas desde então.

Fazia alguns meses, porém, que carrocerias do Volkswagen Polo passavam na linha de montagem entre Gol e Voyage para validação dos processos e montagem de unidades pré-série. O processo de adaptação da fábrica de Taubaté para a plataforma modular MQB começou em 2021, quando a linha do VW Up! foi desativada.

A fábrica da Volkswagen em Taubaté é a última das américas a ser adaptada para a MQB. Isso foi feito com parte do investimento de R$ 7 bilhões anunciados para a América Latina até 2026.

Com aproximadamente 80 novos robôs e a instalação de maquinário de solta a laser tri-focal para fazer a solda do teto com as laterais, a capacidade da unidade foi ampliada em 33%. Cerca de 180 novos funcionários foram contratados e outros 100 serão contratados em 2023.

Como é o Polo Track, o Gol 2023?

O Polo Track está em pré-venda desde novembro por R$ 79.990 e será lançado, de fato em fevereiro. Foi criado justamente para ser o sucessor do Gol e custa praticamente o mesmo que um Gol básico.

A nova versão de entrada do Polo será a única fabricada em Taubaté, enquanto as mais caras serão montadas em São Bernardo do Campo (SP), ainda que com algumas peças de estamparia fabricadas em Taubaté;

Mas há grandes diferenças entre os dois Polo.

O Polo Track tem para-choque dianteiro exclusivo, com uma enorme entrada de ar inferior de plástico sem pintura (assim como sua grade). Seus faróis têm o mesmo formato do antigo Polo, a diferença é que é monoparábola e há uma placa cromada na parte superior e não tem luzes de led como as versões acima dele (o Polo 1.0 MPI custa  R$ 82.990) . Então não tem o mesmo ganho de iluminação capaz de compensar a ausência de faróis de neblina .

Na lateral, retrovisores e maçanetas não são pintados, mas as calotas exclusivas têm pintura na cor preta. As rodas de aço com calotas acinzentadas têm só quatro furos (como o Gol), enquanto outros Polo usam cinco furos.

A traseira tem as novas lanternas acinzentadas das outras versões do Polo, um para-choque com relevos base para evocar alguma atitude aventureira e o nome “Track” em um adesivo no meio da tampa. E só.

Por dentro, a forração dos bancos é exclusiva, com detalhes na cor cinza e costuras contrastantes no tecido. A faixa central no painel tem elementos em alto relevo e as portas tem uma parte em tom de cinza mais claro na área do braço.

Além disso, é o único Polo sem central multimídia de série. Um aparelho com tela de 9 polegadas compatível com o volante multifucional será vendido como acessório nas concessionárias, assim como o sensor de estacionamento traseiro. Ainda tem quatro alto falantes, quatro airbags, controles de tração e estabilidade, e hill holder.

O motor é o três-cilindros 1.0 de 84 cv e 10,3 kgfm, sempre com câmbio manual de cinco marchas. É o mesmo conjunto do Polo MPI, que também equipa os últimos Gol.

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Mercado de 'carros voadores' decola em 2024, e Brasil lidera encomendas globais

Estudo mostra que há 28 empresas com projetos avançados, e previsão é iniciar operação comercial até 2025. eve, que nasceu na embraer, tem 2.850 unidades encomendadas.

24/04/2024 04h00 Atualizado 24/04/2024

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O mercado de carros voadores, os chamados Evtols (sigla em inglês para "veículo elétrico de pouso e decolagem vertical") está chegando ao ponto de 'decolagem' este ano. Empresas que estão liderando a corrrida desses veículos estão muito próximas de obter a certificação das autoridades aeronáuticas para iniciar a operação comercial ainda em 2024 ou início de 2025. O Brasil desponta como destaque nesse segmento, já que a Eve, fabricante brasileira que nasceu na Embraer, tem atualmente o maior número de encomendas global: 2.850 unidades.

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É o que mostra um estudo inédito da plataforma de negócios MundoGeo. O levantamento revela que apesar de mais de 350 empresas terem se aventurado a entrar no universo dos carros voadores, nos últimos anos, um número reduzido deve cruzar a linha de chegada.

Atualmente apenas 28 estão com projetos avançados, e receberam capital privado num volume que atinge US$ 8,4 bilhões (R$ 44,2 bilhões), segundo levantamento da MundoGeo. Mais de 10 mil unidades de Evtols já estão encomendadas a esses fabricantes por operadores interessados em operar esse veículos em 34 países.

— Há apenas três anos, ainda havia diversas empresas divulgando projetos e muita especulação sobre quando os carros voadores chegariam. Esse cenário de improvisos ficou para trás. Hoje, estão no jogo apenas as startups robustas, como a brasileira Eve Air Mobility, ligada a Embraer, e grandes empresas, que vem desenvolvendo projetos de Evtols — diz Emerson Granemann, CEO da MundoGeo e especialista em carros voadores.

Também estão nessa corrida, companhias como Boeing, Airbus, Honda, Volkswagen e Toyota, entre outras, desenvolvendo seus próprios carros voadores elétricos.

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Em maio, São Paulo vai receber a primeira feira de negócios de carros voadores do país, a Expo Evtol, que vai reunir os principais fabricantes, agências reguladoras, além de construtores de "vertportos", locais de decolagem e pouso de Evtols, e outros participantes desse novo ecossistema de mobilidade aérea, revela Granemann.

A expectativa é que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apresente os primeiros pontos da regulamentação para carros voadores no Brasil.

Alguns fabricantes já fizeram voos testes com seus veículos. Uma das pioneiras foi a americana Joby Aviation, ainda em 2018, que planeja realizar em 2025 as primeiras viagens comerciais. A Joby Aviation fechou uma parceria com a companhia aérea Delta Airlines para oferecer um serviço de táxi aéreo em Nova York com suas aeronaves.

Veja fotos dos 'carros voadores' da Eve

Outras que já fizeram voos testes, entre 2021 e o ano passado, estão as chinesas Ehang e Aerofugia, as americanas Alaka'i e Archer, a alemã Lilium e outras 13 companhias.

De acordo com o levantamento, nada menos que onze empresas planejar iniciar suas operações entre este ano e 2025, diz o estudo. Entre elas, estão as americanas Alaka'i e Elroy Air, a Lilium, a japonesa Sky Drive e a francesa Ascendance. A brasileira Eve planeja seu voo teste para este ano e o início de suas operações em 2026.

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O modelo da startup brasileira será produzido numa fábrica em Taubaté, interior de São Paulo, com capacidade de quatro passageiros e um piloto, com autonomia de até 100km.

O estudo da MundoGeo aponta que entre as operadoras que já fizeram encomendas à Eve estão empresas áreas, operadores de helicópteros, empresas de leasing, como a United Airlines, Kenya Airways, Helisul e outros 25 interessados. Para Granemann, o fato da Eve ter a embraer como principal acionista é um ponto de atração para a startup.

780 encomendas

Operadores brasileiros como a Gol, Azul, Avanto, Voar, Helisul, Flapper e FlyBIS já encomendaram 780 carros voadores, de diferentes fabricantes como a própria Eve, Lilium e da Vertical. Esse número coloca o Brasil apenas atrás de Estados Unidos e China em número de encomendas, revela o estudo da MundoGeo.

Na semana passada, durante a Web Summit, evento de tecnologia realizado no Rio, Daniel Moczydlower, CEO da Embraer-X, braço de inovação e aceleradora da fabricante de aviões, confirmou que a Eve deve testar até o final do ano seu primeiro protótipo em escala real do seu Evtol.

Em painel com a jornalista Daniela Braun, do jornal Valor Econômico, ele disse que o diferencial da Eve, em relação a outras startups de carros voadores, é a bagagem de mais de 50 anos da engenharia da Embraer com foco em transporte de passageiros civis por trás do projeto. Para ele, este é um diferencial que coloca o Brasil na liderança do mercado de carros voadores.

— As empresas que estão chegando agora provavelmente serão adquiridas ou terão seus projetos abandonados. Quando falamos do transporte de passageiros civis, poucas empresas no mundo tem esse conhecimento. São menos do que cinco, seis empresas. E a Embraer é uma delas — garante.

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Ele afirma que a ideia é que a Eve seja eficiente para chegar a um nível de preço para que qualquer pessoas possa utilizar esse novo meio de transporte, com preços razoáveis e ganho de tempo.

Uma viagem da Barra até o Aeroporto do Galeão, no Rio, poderá ser feita em dez minutos, diz ele, com zero emissão de CO2. Um estudo de operação feito pela própria empresa indicou um preço a partir de R$ 99 para o trajeto Barra/Galeão.

Azul encomendou Evtols com a Lilium

Entre as operadoras que encomendaram Evtols à alemã Lilium está a empresa aérea Azul . A startup já vem fazendo voos experimentais desde 2019 e testou seu primeiro protótipo em 2023. Para este ano, planeja o primeiro voo com piloto e tem como meta o início das operações em 2026.

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A Lilium, que tem ações em Bolsas dos EUA, assim como a Eve, informou que começou a desenvolver baterias próprias, em parceria com a StarCharge, líder em infraestrutura de carregamento de veículos elétricos.

Até agora, a Lilium já recebeu US$ 1,4 bilhão (R$ 7,3 bilhões) em investimentos totais, sendo que em 2023 foram US$ 292 milhões (R$ 1,5 bilhão) para manter o ritmo de desenvolvimento de suas aeronaves. E recebeu, antes do programado, os primeiros pagamentos de alguns clientes da pré-entrega do Lilium Jet.

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O CEO da Lilium, Klaus Roewe, avaliou que 2023 foi um ano crucial para a empresa, com a transição do design para a produção do Lilium Jet. A alemã também confirmou sua credencial como empresa de aviação ao receber a aprovação da organização de design da Agência Europeia para a Segurança da Aviação e da Agência Federal de Aviação, além de iniciar a produção de células de bateria.

"E 2024 será outro ano importante para a nossa empresa, com o primeiro voo tripulado do Lilium Jet previsto para o final do ano", disse Roewe por meio de nota.

Segundo a Lilium, seu Evtol terá velocidade máxima de 280 km/h, autonomia de 250 km e espaço para até seis passageiros e um piloto.

A Ehang fez seu primeiro voo teste em 2023, em território chinês e outros países da Europa, mas planeja para este ano levantar voo também no Brasil, ainda em testes. A Gohobby, uma empresa de tecnologia que trabalha com drones, foi a primeira a trazer um modelo da aeronave da Ehang para o Brasil, em novembro de 2023.

— Estamos trabalhando junto a Agência nacional de Aviação Civil (Anac) para realizar a co-validação da certificação da Agência Nacional da China. O processo está bem avançado, e neste ano devemos realizar os primeiros voos sem passageiros, assim que recebermos a autorização da agência — diz Adriano Buzaid, CEO da Gohobby, lembrando que no Brasil já há 14 aeronaves encomendadas.

O modelo da Ehang transporta até dois passageiros, além de uma mala no bagageiro, com autonomia de até 35km de distância à uma velocidade de cruzeiro de 100km/h.

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Volkswagen Amarok com visual inspirado na Saveiro chega em agosto, diz site

Caminhonete média vai passar por reestilização profunda, permanecendo na mesma geração desde 2010.

19/04/2024 16h14 Atualizado 19/04/2024

A onda de lançamentos de picapes vai continuar pelos próximos meses no Brasil. Depois de Fiat Titano e Chevrolet S10 , a Volkswagen segue nos preparativos para lançar a nova Amarok . Segundo o Motor1 Argentina , o lançamento da picape média no país será em julho, com a chegada ao Brasil prevista para o mês seguinte .

Além de cravar a data, os colegas hermanos flagraram a caminhonete com menos camuflagem saindo da fábrica de General Pacheco, nas redondezas da capital do país, Buenos Aires. É lá onde a Amarok sul-americana é produzida.

Caso a previsão de lançamento se confirme, a Volkswagen conseguirá distanciar o lançamento da Amarok das chegadas de S10 e Titano. Porém, comparações com as rivais (principalmente com a Ranger ) serão inevitáveis .

Isso porque a Volkswagen decidiu não acompanhar outros mercados , nos quais a Amarok recebeu uma segunda geração desenvolvida em parceria com a Ford . Para a América do Sul, a escolha dos alemães foi por um caminho mais fácil e barato: reestilização profunda da primeira geração de sua picape, lançada em 2010 .

• Teste: nova Volkswagen Amarok é desejo proibido para os brasileiros

Curiosamente, a fábrica da Volkswagen na Argentina é vizinha de muro da unidade da Ford que produz a moderna Ranger. Nos anos 1990, as duas empresas formavam a Autolatina e o local era uma única fábrica. Com o negócio desfeito, o terreno foi dividido e cada empresa ficou com uma parte.

Voltando à nova Amarok, as fotos de Orly Cristofalo mostram que as mudanças serão concentradas na dianteira , com a adoção de um estilo similar ao já visto na picape compacta Saveiro . Os faróis quadrados da Amarok atual devem dar lugar a peças retangulares com as extremidades envolvidas pela grade redesenhada e lâmpadas de LED.

Também é esperado que o para-choque adote tomada de ar inferior com o formato de trapézio com base maior , enquanto os faróis de neblina ficam “cravejados” em recortes nas duas extremidades laterais. A surpresa está no uso das mesmas luzes de neblina em LED de Nivus e Virtus .

Os repetidores de seta devem sair dos paralamas e migrar para os retrovisores . No flagra, as peças aparecem cobertas por adesivos, o que indica que ali há novidades.

No final de dezembro, uma unidade sem qualquer camuflagem foi fotografada nas dependências da Volkswagen.

Na parte de trás, podemos esperar por um novo arranjo interno das lanternas, com adoção de guias de LED, e uma nova chapa para a tampa da caçamba, possivelmente com o nome Amarok estampado em baixo relevo, nova tendência no mercado de picapes. A marca deve oferecer, ainda, novos desenhos de roda na gama.

Por dentro, a nova Amarok terá o painel atualizado com novos desenhos para os difusores de ar , o volante usado por toda a gama de produtos nacionais da marca (Polo, Virtus, Nivus, T-Cross, Taos e até Saveiro), quadro de instrumentos digital de 8 ou de 10,25 polegadas , a depender da versão, e central multimídia VW Play. Os painéis das portas também vão mudar.

Motor V6 preservado

Por fim, a Volkswagen deverá manter o motor EA897 V6 3.0 turbodiesel . Resta saber se ele será a única opção na gama ou se a Volkswagen voltará a oferecer opções com o veterano motor 2.0 TDi em versões mais baratas da picape, voltadas ao trabalho.

Em sua especificação atual, o V6 turbodiesel da Amarok rende 258 cv de potência e 59,1 kgfm de torque. São 8 cv a mais e 2,1 kgfm a menos do que a rival Ford Ranger, única outra picape média vendida no Brasil com motorização similar. Ativada a função overboost, a potência sobe ainda mais, para um pico de 272 cv por até dez segundos.

VÍDEO: POR QUE A HILUX, RIVAL DA AMAROK, VENDE TANTO?

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